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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Salmos 39

1 <> Eu disse: Guardarei os meus caminhos para näo pecar com a minha língua; guardarei a boca com um freio, enquanto o ímpio estiver diante de mim.

2 Com o silêncio fiquei mudo; calava-me mesmo acerca do bem, e a minha dor se agravou.

3 Esquentou-se-me o coraçäo dentro de mim; enquanto eu meditava se acendeu um fogo; entäo falei com a minha língua:

4 Faze-me conhecer, SENHOR, o meu fim, e a medida dos meus dias qual é, para que eu sinta quanto sou frágil.

5 Eis que fizeste os meus dias [como] a palmos; o tempo da minha vida [é] como nada diante de ti; na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, [é] totalmente vaidade. (Selá.)

6 Na verdade, todo homem anda numa vä aparência; na verdade, em väo se inquietam; amontoam riquezas, e näo sabem quem as levará.

7 Agora, pois, SENHOR, que espero eu? A minha esperança está em ti.

8 Livra-me de todas as minhas transgressöes; näo me faças o opróbrio dos loucos.

9 Emudeci; näo abro a minha boca, porquanto tu o fizeste.

10 Tira de sobre mim a tua praga; estou desfalecido pelo golpe da tua mäo.

11 Quando castigas o homem, com repreensöes por causa da iniqüidade, fazes com que a sua beleza se consuma como a traça; assim todo homem é vaidade. (Selá.)

12 Ouve, SENHOR, a minha oraçäo, e inclina os teus ouvidos ao meu clamor; näo te cales perante as minhas lágrimas, porque sou um estrangeiro contigo e peregrino, como todos os meus pais.

13 Poupa-me, até que tome alento, antes que me vá, e näo seja mais.

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