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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Salmo 17
  1. Ouve, Senhor, a justiça; atende ao meu clamor; dá ouvidos á minha oração, que não é feita  com lábios enganosos.
  2. Saia a minha sentença de diante do teu rosto; atendam os teus olhos á razão.
  3. Provaste o meu coração; visitaste-me de noite; examinaste-me; e nada achaste; propus que a minha boca não transgredirá.
  4. Quando ao trato dos homens, pela palavra dos teus lábios me guardei das veredas do destruidor.
  5. Dirigi os meus passos no teus caminhos, para que minhas pegadas não vacilem.
  6. Eu te invoquei, ó Deus, pois que queres ouvir; inclina para mim os teus ouvidos, e escuta as minhas palavras.
  7. Faze maravilhosas as tuas beneficências, ó tu que livras aqueles que em ti confiam dos que se levantam contra a tua destra.
  8. Guarda-me como á menina do olho; esconda-me debaixo da sombra das tuas asas,
  9. Dos ímpios que me oprimem, dos meus inimigos mortais que me andam cercando.
  10. Na sua  gordura se encerram com a boca falam soberbamente.
  11. Têm-nos cercado agora nossos passos; e baixaram os seus olhos para a terra;
  12. Parecem-se com o leão que deseja arrebatar a suas presas, e com o leãozinho que e põe em esconderijos.
  13. Levanta-te, Senhor, detém-no, derriba-o, livra a minha alma do ímpio, que é a tua espada;
  14. Dos homens que são a tua mão, Senhor, dos homens do mundo, cuja porção está nesta vida, e cujo ventre enches do teu tesouro oculto. Estão fartos de filhos e dão os seus sobejos ás suas crianças.
  15. Quanto a mim, contemplarei a tua face na justiça; eu me satisfarei da tua semelhança quando acordar.

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